terça-feira, 22 de março de 2011

Acho que nunca...

...vou conseguir te alcançar. Estas minhas linhas se mostram para ti tão inúteis.
Eu vivo tentando descobrir uma maneira de te chamar a atenção, uma fórmula pra te sacudir, para que tu encoste no meu peito e sinta meu coração quieto, parado. Tudo isso é porque estou perto de ti, nem que seja a 100 metros de distância.
Eu sempre te seguia. Ficava observando por onde tu andava. Não por interesse em saber, mas só para te ver e seguir teus passos; tentava igualar meus passos aos teus, afim de não te preder de vista, nem me aproximar demais de ti, para que eu não me perca de mim mesmo.
Tenho medo de não ser correspondido por ti. Tenho medo que isso não seja amor. Tenho medo do “não”.
Não vou me afastar e nem me aproximar demais desse sentimento que me faz tão bem, esse jogo de olhares e escondidas implícitas/explícitas que me atrai. Meu coração grita e grita, e pede socorro a cada dia que passa.
Você está me matando aos poucos. E eu vou me entregar, eu vou me permitir. Mas não hoje, não agora.

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